Somos Guerreiros e embora nossa luta seja difícil, realizamos um maravilhoso trabalho. Todas as coisas que vemos diante de nós situam-se numa faixa vibracional que nos diz serem elas tudo o que existe. Foi realmente muito importante que experimentássemos existir num campo de dualidade, de maneira que pudéssemos enxergar o contraste, o que nos deu uma visão que não poderíamos ter vivenciado de outra forma.
Mal sabíamos que a principal intenção, ao nos propormos participar deste Jogo de "vestir o traje de ser humano", era viver neste contraste que nos permitiu a única possibilidade de ver e definir "Deus". E este é o próprio "grande lance" deste Jogo: estamos aqui em busca do Divino. Pois quando olhamos nos olhos de outra pessoa e sorrimos, vemos Deus e assim começamos a coletar dados, daquele momento em diante, a partir de nosso propósito de alma mais elevado, expressando a intenção de realizá-lo, algo que somente é possível através de um campo de dualidade, o qual nos propicia o contraste de que necessitamos.
Nós temos uma séria questão com a realidade - achamos que ela é "real", mas não é. Aquilo que concebemos como sendo "a realidade" é de fato a grande ilusão, o Maya; o próprio campo de dualidade é, em si mesmo, uma ilusão. Vivemos nossas vidas em função da contagem do tempo; a tarefa mais importante do hemisfério esquerdo do cérebro é exatamente marcar a passagem do tempo. e aquela parte de nosso cérebro assim registra e situa, numa linha temporal, tudo aquilo que vivenciamos. Todavia o próprio tempo também é apenas uma ilusão, algo que somente pode ser experimentado dentro de um campo de dualidade.
E foi apenas por causa desta ilusão da dualidade, que descendemos e fingimos ter um início e um fim, quando, em verdade, somos seres infinitos sem princípio e fim... possuímos uma pequenina bolha de biologia, a qual abriga nosso espírito pelo período de tempo suficiente que nos possibilite ver as coisas num campo de dualidade.
CONT...
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