O segredo da terapia é o uso de toques sutis que estimulam nove pontos
onde há maior concentração de receptores nervosos ou circulatórios. São pontos
próximos aos meridianos, da medicina chinesa, ou mesmo da ayurvédica. Quando há
um estado de estresse, por exemplo, ocorre uma cascata de eventos bioquímicos e
biológicos que alteram o organismo, a Calatonia tem a função de reorganizar o
corpo por meio de toques simples, esses têm alto potencial da sensibilidade cutânea.
O profissional escolhe os pontos conforme o histórico de cada paciente e sua
evolução durante a terapia”, explica a naturóloga.
Os pontos se concentram na região dos pés, em cada um dos artelhos
(dedos dos pés), em dois pontos da sola dos pés, calcanhares, tornozelos além
de mais um toque no início da barriga das pernas. “Há também o décimo, aplicado
na nuca, mas é difícil usá-lo”. São feitos nessa área por uma simples razão.
Conforme a naturóloga, muitas pessoas têm resistência ao toque, o que não
acontece com os pés. Os pacientes podem ficar vestidos e se sentirem mais a
vontade.
Em média a aplicação em cada ponto é feita em três minutos. Em pessoas
com pressão baixa, Rosana sempre usa um óleo essencial de eucalipto, pois o
relaxamento profundo durante a massagem pode diminuir ainda mais a pressão. “O
número de sessões varia conforme o paciente geralmente é dez”, diz.
ocê já ouviu falar em Calatonia? É um método terapêutico, realizado por meio de toques sensíveis na pele, em áreas estratégicas do corpo, onde há concentração de receptores nervosos.
A técnica foi desenvolvida pelo médico húngaro Pethö Sándor, quando trabalhava em um hospital, na Alemanha, que cuidava de refugiados de Cruz Vermelha, pós-guerra. A estrutura do local e os recursos eram extremamente limitados, por isso Sándor buscou maneiras alternativas para ajudar na saúde dos pacientes. Com o passar do tempo, percebeu que a sensibilidade tátil trazia alívio imediato e em alguns casos até relaxamento profundo para os feridos. Foi assim que ficou conhecido na Alemanha como o “Dr. que tira a dor com as mãos”.
Neste período de peregrinação de fuga dos efeitos da guerra, Sándor perdeu os pais e decidiu se mudar para o Brasil, instalando-se em São Paulo, no ano de 1949. Terapeuta e professor, ele iniciou diversos cursos em universidades para profissionais da psicologia, repassando seus conhecimentos da Calatonia, que passou a ser conhecida pelos alunos como “método de relaxamento”. Sendo utilizado até hoje em atendimentos psicoterapêuticos.
De modo geral a técnica consiste em uma série que envolve nove toques. O procedimento é realizado em total silêncio, com duração de dois a três minutos em cada ponto estratégico. O local principal são os pés, iniciando em cada um dos artelhos, em dois pontos da sola dos pés, depois calcanhares e tornozelos. Por fim, mais um toque no início da barriga das pernas. Em algumas situações um décimo toque é acrescido na cabeça, mas precisamente na região da nuca.
A sequência de toques é realizada onde se localizam as articulações, em áreas com sensibilidade nervosa e/ou circulatória, área com acesso a processos ósseos e etc. O local para os toques variam de acordo com o problema do paciente.
A Calatonia a princípio não possui contraindicação, mas deve ser indicada por um profissional especializado. A técnica tem sido utilizada como método auxiliar na psicologia, medicina, educação, reabilitação física e etc.
É eficaz em situações de tensão muscular, enxaquecas, estresse, asma,
alergias, distúrbios psicossomáticos, distúrbios glandulares e obesidade.
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230 Terapeuta Holística, idealizadora da Kinterapia e Consultora em Tarô e Mapa Astral; formada em Psicologia, Jornalismo e Ed. Física (UFPr); pós graduada em Naturopatia, Ayurveda, Artes, Psicologia Comportamental, Saúde Quântica. Atualmente estuda Quântica e desenvolve estudos sobre Multidimensionalidade, Eubiose e Calendário Maia – Curitiba/PR - Itapoá/SC.
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